POEMAS GOTICOS INGRATIDÃO

gato preto bruxa poesia

Mais um dia se foi até quando isso
Justamente agora quando mais preciso vai durar?
Permanecer sem sentido sem razão e sem motivo.
Existir sem viver, respirar, sem você não ha nada restante.

Precisar e não ter
Sentimentos adormecidos esperando
Um momento para superar o que é difícil, voltar a viver.
Enquanto isso eu aguardo como eu me fiz prometer, para curar as feridas que você abriu quando me fez sofrer.

Relembrei os instantes em que quase pude não temer.
Hesitei ao notar que me entreguei pra ti e você não quis
A solidão me transformou em nada, me derrubou exatamente no momento que finalmente me achava.
Corri e ignorei a mim mesmo, pois sabia que me faria voltar.
Arrastar-me ao seu redor novamente algo que nunca saberei explicar.


Justamente agora quando mais preciso eu desfaleço.
Ao encontrar o fim achei a cura junto ao meu pior castigo
Não ha ninguém para me salvar de mim mesmo
Você se desmascarou e levou junto o sentido da vida.
Tomou de mim a felicidade e me empurrou pra uma escuridão tão forte que não pude ver o que é real.

Porque meu real se junta à fantasia, cada vez que amo.
Esta realidade me jogou lá no fundo daquele abismo chamado traição.
Olhos fechados, gritos solitários, dentro daquele pesadelo.
Ingrato.

Pesadelo chamado mundo real, sobrenome desleal, codinome fatal.
Nunca serei teu, mundo marginal, com pintura angelical.
Se na escuridão me refugio, é para sair dela, sem artifícios
Escuramente “puro, mas mais claro, e salvo da tua ingratidão”